domingo, 29 de janeiro de 2012

OGX, de Eike, inicia produção de óleo no mar da Bacia de Campos


Por O Globo (economia.online@oglobo.com.br) | Agência O Globo – 35 minutos atrásRIO -


O empresário Eike Batista, homem mais rico do país e o oitavo do mundo, tornou-se produtor de petróleo. A OGX divulgou comunicado informando que às 19h46m do sábado iniciou o processo de abertura do primeiro poço no Campo de Walmea, na Bacia de Campos, no Norte Fluminense.
De acordo com o comunicado, "o procedimento prevê a injeção prévia de produtos químicos no poço para tratamento preliminar do petróleo e gás a serem processados."
O fluxo de petróleo será incrementado gradualmente. A previsão da empresa é que até o fim do ano mais dois poços estejam em operação. A OGX é a primeira companhia privada brasileira a produzir petróleo no mar.
LEIA TAMBÉM
Fluminense confirma acerto com Thiago Neves
Cristina Kirchner deve receber alta até o fim de sábado
Abbott tem vendas abaixo do previsto no 4o tri
Fitch deve rebaixar maioria dos países da UE em revisão
Lufthansa repassa custo de controle de emissão de CO2 a clientes
Obama diz que republicanos protegem os ricos
Bolsas de NY fecham em alta com Fed e balanços

Gás queima em uma plataforma de produção de petróleo …
Reuters
NOTÍCIAS PARA VOCÊ
Bebê de um ano é encontrado mastigando cabeça de serpente
Rita Lee é presa após realizar último show da carreira
Encontradas partes de corpos em depósito no Rio
Bolívia faz homenagem a ator de "Chaves" por seus 40 anos de carreira
Dois irmãos de José Alencar morrem no mesmo dia
MANCHETES »
Área dos desabamentos será liberada na segunda-feira
FB pagava R$ 18 mil por aluguel de casa em SP
Japão investiga efeitos da radiação de Fukushima
Delegação da AIEA chega ao Irã para analisar programa nuclear
Resultados da 20ª rodada do Campeonato Italiano e classificação

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Manejo em áreas públicas pode atender demanda e evitar fim da floresta nativa da Amazônia



05 de janeiro de 2012

Estudo divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) somente o manejo em as áreas de florestas terá condições de atender a demanda por produtos florestais da Amazônia e promover, ao mesmo tempo, a proteção do ecossistema da região.

Segundo o estudo "Florestas Nativas de Produção Brasileira”, a produção de madeira nativa da região em áreas privadas está em queda. Se o ritmo dos últimos anos for mantido, em 20 anos deve chegar a 5 milhões de metros cúbicos, quando a demanda deve ser de 21 milhões de metros cúbicos, em uma perspectiva conservadora.

Para os dois institutos, é necessário ampliar a produção legal e sustentável para manejo em florestas públicas, principalmente aquelas ainda na categoria de não destinadas.

Nesta categoria estão as Florestas Nacionais e Reservas Extrativistas, onde as poucas iniciativas do gênero foram realizadas apenas em estágio experimental.

Estima-se que seriam necessários 36 milhões de hectares, em um ciclo de 30 anos, para gerar 21 milhões de metros cúbicos anuais de madeira para o mercado. A produção atual de madeira no país está em torno de 14 milhões.

Conforme dados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas do Serviço Florestal Brasileiro, em 2010, a Amazônia brasileira contava com cerca de 64 milhões de hectares de áreas públicas estaduais e federais ainda não destinadas (sem uso).

A diretora de fomento e inclusão do SFB, Claudia Azevedo Ramos, alerta que é preciso antecipar a um problema de escassez já registrado no setor de energia.

“No caso florestal, existe uma demanda que vem do mercado e precisamos saber de onde vai sair a oferta de madeira para que venha de fontes legais e sustentáveis”, afirma Claudia.

Conforme o estudo, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de madeira tropical e a Amazônia brasileira é a principal região fornecedora do país.

A maior parte da produção madeireira em tora (87%) destina-se ao mercado interno, incluindo o consumidor final, a construção civil e a produção industrial. Pelo menos 36% da madeira ainda tem origem ilegal.

Aquecimento

Conforme o estudo do SFB e do Ipam, o mercado para madeira segue aquecido no Brasil, puxado pelo crescimento da economia e por programas de infraestrutura.

“A produção em áreas privadas, porém, tende a decrescer devido ao aumento da fiscalização, dificuldade de expansão em função dos problemas fundiários na Amazônia, substituição da madeira por outros produtos, e poucas áreas privadas com floresta e situação fundiária regular”, diz o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves.

Esse panorama coloca as florestas públicas como uma das principais fontes para gerar madeira nativa legal nas próximas décadas, criar empregos, renda e reduzir a pobreza.

As florestas não destinadas ocupam um papel especial, pois o potencial produtivo das áreas destinadas – florestas nacionais federais (flonas) e estaduais (flotas) e reservas extrativistas (resex) – não permite atingir, sozinho, a demanda esperada de 21 milhões de metros cúbicos de madeira.

As áreas com potencial para extração florestal em unidades de conservação de uso sustentável, que têm como objetivo a produção e o manejo florestal, somam em torno de 11 milhões de hectares, com uma produção mínima estimada em 6 milhões de metros cúbicos por ano.

A conta só fecha se o manejo puder se expandir para as florestas não destinadas, que precisam ser transformadas em áreas específicas para produção.

Efeito estufa

Segundo o relatório, há cerca de 15 milhões de hectares de florestas federais não destinadas com capacidade de destinação para a produção florestal, e 25 milhões de hectares em florestas estaduais não destinadas na mesma condição. Esses valores já excluem áreas com potenciais conflito de uso da terra.

A conservação dessas áreas tem ainda importante papel para evitar emissões de gases do efeito estufa, diz a coordenadora do Ipam e uma das autoras do estudo, Ane Alencar.

"A destinação destes 15 milhões de hectares para a produção florestal tiraria as terras públicas ainda não destinadas sujeitas a invasão e desmatamento do mercado ilegal de terras, evitando a emissão de cerca de 2 Gton C ou 20% da emissão anual do mundo", afirma.
Fonte: A Crítica Amazônia

Últimas notícias
Indústrias paranaenses expandiram produção em 5,4%, segundo o IBGE
Paraná mostra oportunidades de negócios a governo sul-coreano
Em 2012, cautela deve guiar os investimentos no setor de papel e celulose
Produção de madeira da Amazônia pode cair 64% e demanda deve quadruplicar até 2030
Manejo em áreas públicas pode atender demanda e evitar fim da floresta nativa da Amazônia



05 de janeiro de 2012

Estudo divulgado pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) somente o manejo em as áreas de florestas terá condições de atender a demanda por produtos florestais da Amazônia e promover, ao mesmo tempo, a proteção do ecossistema da região.

Segundo o estudo "Florestas Nativas de Produção Brasileira”, a produção de madeira nativa da região em áreas privadas está em queda. Se o ritmo dos últimos anos for mantido, em 20 anos deve chegar a 5 milhões de metros cúbicos, quando a demanda deve ser de 21 milhões de metros cúbicos, em uma perspectiva conservadora.

Para os dois institutos, é necessário ampliar a produção legal e sustentável para manejo em florestas públicas, principalmente aquelas ainda na categoria de não destinadas.

Nesta categoria estão as Florestas Nacionais e Reservas Extrativistas, onde as poucas iniciativas do gênero foram realizadas apenas em estágio experimental.

Estima-se que seriam necessários 36 milhões de hectares, em um ciclo de 30 anos, para gerar 21 milhões de metros cúbicos anuais de madeira para o mercado. A produção atual de madeira no país está em torno de 14 milhões.

Conforme dados do Cadastro Nacional de Florestas Públicas do Serviço Florestal Brasileiro, em 2010, a Amazônia brasileira contava com cerca de 64 milhões de hectares de áreas públicas estaduais e federais ainda não destinadas (sem uso).

A diretora de fomento e inclusão do SFB, Claudia Azevedo Ramos, alerta que é preciso antecipar a um problema de escassez já registrado no setor de energia.

“No caso florestal, existe uma demanda que vem do mercado e precisamos saber de onde vai sair a oferta de madeira para que venha de fontes legais e sustentáveis”, afirma Claudia.

Conforme o estudo, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de madeira tropical e a Amazônia brasileira é a principal região fornecedora do país.

A maior parte da produção madeireira em tora (87%) destina-se ao mercado interno, incluindo o consumidor final, a construção civil e a produção industrial. Pelo menos 36% da madeira ainda tem origem ilegal.

Aquecimento

Conforme o estudo do SFB e do Ipam, o mercado para madeira segue aquecido no Brasil, puxado pelo crescimento da economia e por programas de infraestrutura.

“A produção em áreas privadas, porém, tende a decrescer devido ao aumento da fiscalização, dificuldade de expansão em função dos problemas fundiários na Amazônia, substituição da madeira por outros produtos, e poucas áreas privadas com floresta e situação fundiária regular”, diz o gerente de Planejamento do SFB, José Humberto Chaves.

Esse panorama coloca as florestas públicas como uma das principais fontes para gerar madeira nativa legal nas próximas décadas, criar empregos, renda e reduzir a pobreza.

As florestas não destinadas ocupam um papel especial, pois o potencial produtivo das áreas destinadas – florestas nacionais federais (flonas) e estaduais (flotas) e reservas extrativistas (resex) – não permite atingir, sozinho, a demanda esperada de 21 milhões de metros cúbicos de madeira.

As áreas com potencial para extração florestal em unidades de conservação de uso sustentável, que têm como objetivo a produção e o manejo florestal, somam em torno de 11 milhões de hectares, com uma produção mínima estimada em 6 milhões de metros cúbicos por ano.

A conta só fecha se o manejo puder se expandir para as florestas não destinadas, que precisam ser transformadas em áreas específicas para produção.

Efeito estufa

Segundo o relatório, há cerca de 15 milhões de hectares de florestas federais não destinadas com capacidade de destinação para a produção florestal, e 25 milhões de hectares em florestas estaduais não destinadas na mesma condição. Esses valores já excluem áreas com potenciais conflito de uso da terra.

A conservação dessas áreas tem ainda importante papel para evitar emissões de gases do efeito estufa, diz a coordenadora do Ipam e uma das autoras do estudo, Ane Alencar.

"A destinação destes 15 milhões de hectares para a produção florestal tiraria as terras públicas ainda não destinadas sujeitas a invasão e desmatamento do mercado ilegal de terras, evitando a emissão de cerca de 2 Gton C ou 20% da emissão anual do mundo", afirma.
Fonte: A Crítica Amazônia

Últimas notícias
Indústrias paranaenses expandiram produção em 5,4%, segundo o IBGE
Paraná mostra oportunidades de negócios a governo sul-coreano
Em 2012, cautela deve guiar os investimentos no setor de papel e celulose
Produção de madeira da Amazônia pode cair 64% e demanda deve quadruplicar até 2030