segunda-feira, 20 de julho de 2009

Beto Richa lidera pesquisa para o governo do Paraná, diz Ibope

Em meio a suspeitas de caixa dois na campanha eleitoral, o prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), lidera a pesquisa de intenção de voto para o governo do Paraná realizada pelo Ibope a pedido da rádio BandNews. Segundo o levantamento, o tucano aparece na frente com mais de 60% nos dois cenários em que seu nome foi incluído.

No primeiro cenário, Richa aparece na frente com 63% das intenções de voto, seguido pelo senador Osmar Dias (PDT-PR), com 14%, e pelo vice-governador Orlando Pessuti (PMDB), com 4%. Os brancos e nulos somam 13% e os que não sabem ou não responderam, 6%.

No segundo cenário, quando o nome de Osmar Dias é trocado pelo da petista Gleisi Hoffman, o prefeito também está na frente com 65% do eleitorado. Gleisi aparece em segundo, com 12%; e Pessuti em terceiro, com 5%. Os brancos e nulos somam 11% e os que não sabem ou não responderam, 6%.

O Ibope apresentou outros dois cenários nos quais Richa é substituído pelo senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que também aparece na frente com mais de 30%. Na primeira lista, Álvaro Dias tem 30%, seguido por Osmar Dias, com 26%. Pessuti aparece em terceiro, com 8%. Os brancos e nulos somam 23% e os que não sabem ou não responderam, 10%.

Na segundo lista, Álvaro Dias lidera com 39%, Gleisi tem 18%, e Pessuti 8%. Os brancos e nulos somam 22% e os que não sabem ou não responderam, 12%.

O Ibope ouviu 805 eleitores entre os dias 16 e 18 de julho de 2009. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, considerando um grau de confiança de 95%.

Férias

Richa saiu de férias no último dia 12 e só volta ao Brasil no dia 25. Ele viajou para a Europa com a mulher, Fernanda Richa, e os filhos sem compromissos oficiais.

Richa saiu de férias durante o recesso na Câmara Municipal, que esfriou a possibilidade de ser instalada uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigá-lo das suspeitas de fazer caixa dois para financiar sua reeleição em 2008.

Para que a CPI seja instalada, são necessárias as adesões de pelo menos 13 dos 38 vereadores da Câmara. A oposição, no entanto, só conseguiu colher seis assinaturas até agora.

As suspeitas contra Richa aumentaram após a divulgação de um vídeo em que aliados de Richa tentavam desqualificar as suspeitas de caixa dois.

As imagens, no entanto, apontam novas irregularidades, como fraudes na arrecadação de IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) para alimentar a campanha tucana. O esquema teria gerado R$ 334 mil para a campanha de Richa, segundo reportagem da Folha.

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