O ano de 2015 foi duro para o trabalhador. De janeiro a dezembro, mais de 19 milhões de brasileiros ouviram do chefe a notícia que todo funcionário teme receber: a demissão. No mesmo período, foram 17,7 milhões de contratações, o que gerou um resultado de 1,5 milhão de vagas a menos no país. O dado é o pior da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), iniciada em 1992, conforme divulgado nessa quinta (21) pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social.
Em Minas, o ano encerrou com a eliminação de quase 200 mil postos. O número negativo rendeu ao Estado o segundo pior saldo entre os demais, atrás apenas de São Paulo, que sozinho acabou com 466 mil vagas.
Os dados negativos foram puxados, principalmente, pela indústria e pela construção civil. “Demitir é a última opção, já que é caro e difícil preparar a mão de obra para depois dispensá-la. Mas sem capital de giro, investimentos e os necessários ajustes fiscais, a economia fica parada. E não há outra saída senão cortar custos”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado.
Perfil
Segundo o Caged, a indústria de Transformação eliminou mais de 608 mil empregos em todo o país. Em Minas, o corte atingiu 70 mil trabalhadores.
Para o diretor de Política e Relações Trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais, Ricardo Catão, o quadro de desemprego continuará instalado enquanto as indefinições políticas persistirem.
“Está todo mundo em compasso de espera. A retomada de investimentos depende de confiança e da demanda, mas por enquanto o consumidor está com o pé no freio”, diz.
Em Minas, pelo menos 60 mil pedreiros, ajudantes e engenheiros, entre outros profissionais da área, perderam a colocação. A tesoura não poupou nem os empregados da agropecuária. Em 2015, o setor tradicionalmente forte em Minas sofreu com o fim de aproximadamente 2 mil vagas.
Desempenho do mercado é o pior dos últimos 23 anos
O jovem João Lucas Bizzotto, 28 anos, é um dos profissionais que engrossam as estatísticas sobre o desemprego no país. Estudante do curso de Educação Física, ele foi dispensado do antigo emprego em julho do ano passado. Desde então, distribuiu currículos e entrou em contato com agências de recrutamento e círculo de amigos, mas permanece sem emprego fixo.
“Apesar da atual situação do mercado, acredito que Belo Horizonte vai conseguir absorver os profissionais da minha área. Não quero sair da cidade”, diz. De acordo com o Caged, a capital mineira encerrou dezembro de 2015 com quase 14,7 mil postos de trabalho fechados.
O desempenho do mercado de trabalho em 2015 foi o pior desde 1992, quando começou a série estatística do governo. O ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, minimizou o resultado. “A crise não foi capaz de destruir as conquistas dos trabalhadores dos últimos anos”, declarou.
Em Minas, o ano encerrou com a eliminação de quase 200 mil postos. O número negativo rendeu ao Estado o segundo pior saldo entre os demais, atrás apenas de São Paulo, que sozinho acabou com 466 mil vagas.
Os dados negativos foram puxados, principalmente, pela indústria e pela construção civil. “Demitir é a última opção, já que é caro e difícil preparar a mão de obra para depois dispensá-la. Mas sem capital de giro, investimentos e os necessários ajustes fiscais, a economia fica parada. E não há outra saída senão cortar custos”, diz o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, Olavo Machado.
Perfil
Segundo o Caged, a indústria de Transformação eliminou mais de 608 mil empregos em todo o país. Em Minas, o corte atingiu 70 mil trabalhadores.
Para o diretor de Política e Relações Trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais, Ricardo Catão, o quadro de desemprego continuará instalado enquanto as indefinições políticas persistirem.
“Está todo mundo em compasso de espera. A retomada de investimentos depende de confiança e da demanda, mas por enquanto o consumidor está com o pé no freio”, diz.
Em Minas, pelo menos 60 mil pedreiros, ajudantes e engenheiros, entre outros profissionais da área, perderam a colocação. A tesoura não poupou nem os empregados da agropecuária. Em 2015, o setor tradicionalmente forte em Minas sofreu com o fim de aproximadamente 2 mil vagas.
Desempenho do mercado é o pior dos últimos 23 anos
O jovem João Lucas Bizzotto, 28 anos, é um dos profissionais que engrossam as estatísticas sobre o desemprego no país. Estudante do curso de Educação Física, ele foi dispensado do antigo emprego em julho do ano passado. Desde então, distribuiu currículos e entrou em contato com agências de recrutamento e círculo de amigos, mas permanece sem emprego fixo.
“Apesar da atual situação do mercado, acredito que Belo Horizonte vai conseguir absorver os profissionais da minha área. Não quero sair da cidade”, diz. De acordo com o Caged, a capital mineira encerrou dezembro de 2015 com quase 14,7 mil postos de trabalho fechados.
O desempenho do mercado de trabalho em 2015 foi o pior desde 1992, quando começou a série estatística do governo. O ministro do Trabalho, Miguel Rossetto, minimizou o resultado. “A crise não foi capaz de destruir as conquistas dos trabalhadores dos últimos anos”, declarou.
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